Pesquisar este blog

Páginas

domingo, 2 de maio de 2010

uma carta que nunca será entregue à um pai distante.


Pai.Hoje tenho 17 anos,e estou finalmente mudando minha forma de ver você.
Desde quando fomos embora,eu minha mãe,e meu irmão,
Eu não compreendi seus atos,mas vou falar um pouco sobre o que passou.
Eu era só uma criança boba e fútil,com gosto exótico por roupas,e claro
queria me formar em grupos,como toda criança.Acontece que de nenhuma forma,
minha mãe aceitava essa condição,de ter que formar a minha infância,
e não compreendia,esse processo importante,até compreendia,só que a vergonha não permitia com que me aceitasse.Fui uma criança um pouco excluída em certos termos
da família da minha mãe,isso não foi visto por você,pai,porque não teve a chance de estar por perto,todos ligam muito pra aparência,e por inúmeras vezes tentavam me mudar.Se lembra daquele coturno que me deu? era difícil achar no mundo,algo mais feio.Mas me deu,e não opinou sobre ele.
todos queriam que eu fosse como eles,tentaram me impor,tentaram tirar você da minha vida,tirar de você a posição de pai.E logo você que estava tão longe,e que sequer poderia se defender?
Só que eu senti uma diferença enorme entre você e todas as outras pessoas fúteis com qual convivo dentro da família da minha mãe.Você não tentou nunca me impor nada,
ou sequer ligou pra roupa que eu queria usar.nem com a minha nem com a sua,ou com qualquer outra que pudesse ver.Porque você é mais que isso.Você conseguiu me fazer enxergar as coisas,sem escancarar meus olhos.Você conseguiu ser amado por mim,não me impondo,ou obrigando a estar na sua casa,ou estar por perto de você.
Hoje eu sou uma pessoa que não me abro bastante com você,não o suficiente,mas
essas coisas não são importantes.nunca precisamos trocar essa palavra pra saber que sou sua filha,e sou aquela que te ama,e te agradece por ter dado a mim,
a melhor educação,a melhor forma de pensar e ser.
juliana 02/04/10

Nenhum comentário:

Postar um comentário

comente,sugira,ou simplesmente critique.