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sexta-feira, 23 de julho de 2010


o que que eu vou fazer agora se teu sol não brilhar por mim?
num céu de estrelas multi coloridas,existe uma que eu não colori.
sorte,sorte na vida filhos feitos de amor,todo verbo que é forte,
se conjuga no tempo,perto longe o que for;
você não sai da minha cabeça e minha mente voa,você não sai,não sai,não sai ...
entre o céu e o firmamento,não há ressentimento cada um ocupando seu lugar ...
entre o céu e o firmamento existem mais coisas do que julga o nosso própria pensar
que vagam como o vento,e aquele sentimento de amor eterno ;
entre o céu e o firmamento existem mais coisas do que julga nosso próprio entendimento,
que vagam com o tempo,e aquele juramento de amor eterno ...

vou viajar com a vanessa ; um beijo pra todos meus seguidores ♥

quinta-feira, 22 de julho de 2010



yo siento orgullo de lo que soy
rechazo el modelo de la frivolidad ;

quarta-feira, 21 de julho de 2010

dazaranha - vagabundo confesso ;




Sou vagabundo eu confesso, da turma de 71
Já rodei o mundo e nunca pude encontrar
Lugar melhor para um vagabundo, que um rio à beira
mar
Odoiá odofiaba salve a minha mãe Iemanjá
Que foi que me deram pra levar
Pra dona Janaína que é sereia do mar
Pentes de osso laços de fitas
Pra dona Janaína que é moça bonita,que é moça bonita;

Café na cama eu gosto, com suco de laranja, mamão
E um fino em cima da mesa
Amanhã quando você, quando você for trabalhar
Tome cuidado que é pra não me acordar
Eu durmo tarde, a noite é minha companheira
Salve o amor salve a amizade, a malandragem, a
capoeira
A capoeira

segunda-feira, 19 de julho de 2010


Seu sorriso amarelo perdeu a confiança,
eu te imagino de baixo da tempestade de facas
sua conversa fiada que nunca leva a nada,
quebrou todas promessas caiu na própria cilada.
eu não pedi pra você ficar;
pegue suas coisas e me deixa em paz
se foi você quem resolveu mudar,
não volte nunca mais ;


A canção tocou na hora errada,
E eu que pensei que eu sabia tudo
Mas se é você eu não sei nada,
Quando ouvi a canção, era madrugada
Eu vi você, até senti tua mão e achei até que me caia bem como uma luva
Mas veio a chuva e ficou tudo tão desigual
A canção tocou no rádio agora, mas você não
pode ouvir por causa do temporal,
Mas guardei tuas cartas com letras de fôrma
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora ...

domingo, 18 de julho de 2010


Então, o que devo fazer é esperar. Sem desespero, sem melodrama, sem niilismo - esperar. Mas até quando, meu Deus, até quando?

Caio F. Abreu

Se a famosa atriz
Diz que funcionou tão bem
Se aquele grande autor
Escreve que é melhor assim
Você engole só o que lhe convém
Pra cuspir sua vida em mim


E quando escolhe a cor
É pra eu nao brilhar
Você é a mais comum
Do seu mundo tão feliz

Mas se diz madura pois viveu
É a maior mentira que eu vi

Sendo assim, eu não quero mais pedir
Permissão pra respirar
E me inspirei ainda mais
A sua festa é a favor
Pois ninguém me convidou
Melhor pra mim


Queria ser doutor
Pra te salvar com vida
Mas pro seu tempo eu sou
Horário de visita

Você entende só o que lhe convém
Não sou complicado entender
Mesmo assim
Eu não quero mais pedir
Permissão pra respirar
E me inspirei ainda mais
Não me atrase por favor
Pois ninguém me convidou
Melhor assim

Para uma avenca partindo ‘O ovo apunhalado’ caio fernando abreu


Olha, antes do ônibus partir eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende? Olha, falta muito pouco tempo, e se eu não te disser agora talvez não diga nunca mais, porque tanto eu como você sentiremos uma falta enorme dessas coisas, e se elas não chegarem a ser ditas nem eu nem você nos sentiremos satisfeitos com tudo que existimos, porque elas não foram existidas completamente, entende, porque as vivemos apenas naquela dimensão em que é permitido viver, não, não é isso que eu quero dizer, não existe uma dimensão permitida e uma outra proibida, indevassável, não me entenda mal, mas é que a gente tem tanto medo de penetrar naquilo que não sabe se terá coragem de viver, no mais fundo, eu quero dizer, é isso mesmo, você está acompanhando meu raciocínio? Falava do mais fundo, desse que existe em você, em mim, em todos esses outros com suas malas, suas bolsas, suas maçãs, não, não sei porque todo mundo compra maçãs antes de viajar, nunca tinha pensado nisso, por favor, não me interrompa, realmente não sei, existem coisas que a gente ainda não pensou, que a gente talvez nunca pense, eu, por exemplo, nunca pensei que houvesse alguma coisa a dizer além de tudo o que já foi dito, ou melhor pensei sim, não, pensar propriamente dito não, mas eu sabia, é verdade que eu sabia, que havia uma outra coisa atrás e além das nossas mãos dadas, dos nossos corpos nus, eu dentro de você, e mesmo atrás dos silêncios, aqueles silêncios saciados, quando a gente descobria alguma coisa pequena para observar, um fio de luz coado pela janela, um latido de cão no meio da noite, você sabe que eu não falaria dessas coisas se não tivesse a certeza de que você sentia o mesmo que eu a respeito dos fios de luz, dos latidos de cães, é, eu não falaria, uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver
as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu porque eu dizia que não era cantando desvairadamente até ficar rouca que você ia conseguir saber alguma coisa a respeito de si própria, mas sabe, você tinha razão em rir daquele jeito porque eu também não tinha me dado conta de que enquanto ia dizendo aquelas coisas eu também cantava desvairadamente até ficar rouco, o que eu quero dizer é que nós dois cantamos desvairadamente até agora sem nos darmos contas, é por isso que estou tão rouco assim, não, não é dessa coisa de garganta que falo, é de uma outra de dentro, entende? Por favor, não ria dessa maneira nem fique consultando o relógio o tempo todo, não é preciso, deixa eu te dizer antes que o ônibus parta que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente, você não cresceria se eu a mantivesse presa num pequeno vaso, eu compreendi a tempo que você precisava de muito espaço, claro, claro que eu compro uma revista pra você, eu sei, é bom ler durante a viagem, embora eu prefira ficar olhando pela janela e pensando coisas, estas mesmas coisas que estou tentando dizer a você sem conseguir, por favor, me ajuda, senão vai ser muito tarde, daqui a pouco não vai mais ser possível, e se eu não disser tudo não poderei nem dizer e nem fazer mais nada, é preciso que a gente tente de todas as maneiras, é o que estou fazendo, sim, esta é minha última tentativa, olha, é bom você pegar sua passagem, porque você sempre perde tudo nessa sua bolsa, não sei como é que você consegue, é bom você ficar com ela na mão para evitar qualquer
atraso, sim, é bom evitar os atrasos, mas agora escuta: eu queria te dizer uma porção de coisas, de uma porção de noites, ou tardes, ou manhãs, não importa a cor, é, a cor, o tempo é só uma questão de cor não é? Por isso não importa, eu queria era te dizer dessas vezes em que eu te deixava e depois saía sozinho, pensando também nas coisas que eu não ia te dizer, porque existem coisas terríveis, eu me perguntava se você era capaz de ouvir, sim, era preciso estar disponível para ouvi-las, disponível em relação a quê? Não sei, não me interrompa agora que estou quase conseguindo, disponível só, não é uma palavra bonita? Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender, melhor, claro que eu dou um cigarro pra você, não, ainda não, faltam uns cinco minutos, eu sei que não devia fumar tanto, é eu sei que os meus dentes estão ficando escuros, e essa tosse intolerável, você acha mesmo a minha tosse intolerável? Eu estava dizendo, o que é mesmo que eu estava dizendo? Ah: sabe, entre duas pessoas essas coisas sempre devem ser ditas, o fato de você achar minha tosse intolerável, por exemplo, eu poderia me aprofundar nisso e concluir que você não gosta de mim o suficiente, porque se você gostasse, gostaria também da minha tosse, dos meus dentes escuros, mas não aprofundando não concluo nada, fico só querendo te dizer de como eu te esperava quando a gente marcava qualquer coisa, de como eu olhava o relógio e andava de lá pra cá sem pensar definidamente e nada, mas não, não é isso, eu ainda queria chegar mais perto daquilo que está lá no centro e que um dia
destes eu descobri existindo, porque eu nem supunha que existisse, acho que foi o fato de você partir que me fez descobrir tantas coisas, espera um pouco, eu vou te dizer de todas as coisas, é por isso que estou falando
, fecha a revista, por favor, olha, se você não prestar muita atenção você não vai conseguir entender nada, sei, sei, eu também gosto muito do Peter Fonda, mas isso agora não tem nenhuma importância, é fundamental que você escute todas as palavras, todas, e não fique tentando descobrir sentidos ocultos por trás do que estou dizendo, sim, eu reconheço que muitas vezes falei por metáforas, e que é chatíssimo falar por metáforas, pelo menos para quem ouve, e depois, você sabe, eu sempre tive essa preocupação idiota de dizer apenas coisas que não ferissem, está bem, eu espero aqui do lado da janela, é melhor mesmo você subir, continuamos conversando enquanto o ônibus não sai, espera, as maçãs ficam comigo, é muito importante, vou dizer tudo numa só frase, você vai ……… ………… …………. ………… ………. ……….. …………. ………… ………… ………… ……… ……….. ………… ………… sim, eu sei, eu vou escrever, não eu não vou escrever, mas é bom você botar um casaco, está esfriando tanto, depois, na estrada, olha, antes do ônibus partir eu quero te dizer uma porção de coisas, será que vai dar tempo? Escuta, não fecha a janela, está tudo definido aqui dentro, é só uma coisa, espera um pouco mais, depois você arruma as malas e as botas, fica tranqüila, esse velho não vai incomodar você, olha, eu ainda não disse tudo, e a culpa é única e exclusivamente sua, por que você fica sempre me interrompendo e me fazendo suspeitar que você não passa mesmo duma simples avenca? Eu preciso de muito silêncio e de muita concentração para dizer todas as coisas que eu tinha pra te dizer, olha, antes de você ir embora eu quero te dizer quê.

Dentre dores, rumores, amores, um pouco de você.
Um pouco da sua alegria, que talvez tenha restado em mim.
Enquanto tomo mais um copo de chá, a chuva cai lá fora. Uma chuva fina. Ela me fez lembrar de quando cortei meu dedo com uma folha de papel. Aquele papel com aquele escrito seu. Uma dor fina e molhada, feito essa chuva de agora.
A cada gole, percebo que o tempo passou sem passar. O passou, me remete a outros sentimentos. Outras pessoas. O sem passar, a você, que mesmo com o passou, tudo parecendo ter ido, onde na verdade foi adormecido. É isso.
Um amigo uma vez me disse a seguinte frase: “Te acalma, existem coisas que precisam ser adormecidas para que sejam acordadas no momento certo. Se não, a vida se encarrega de apagar de vez.” – Pois é. Depois de tanto tempo a sua alma não foi apagada da minha.
Sou uma pessoa cheia de quereres. Quereres das coisas mesmo. Ou a própria música de Caetano Veloso – Os Quereres “ - Ah bruta flor do querer”. Na verdade, me refiro também, “a garota tão louca” que Gonzaguinha fala na música –Maravida-. Não sou diferente. Não somos.
Engraçado quando me pego olhando pro espelho e nele reflete outra imagem que não sou eu. Incrível como isso acontece, estranho também, às vezes engraçado.
Gostaria de estar tomando um vinho seco agora. Sabe aquele vinho com gosto de madrugada? Mas... não tenho vinho. Cigarro aqui até tem, mas, pra falar a verdade... não tenho vontade de fumar. Não poder e querer são coisas diferentes não é? Não posso e nem quero fumar. Confesso sentir falta da dança que a fumaça faz... ainda mais com a companhia de um belo vinho seco. – Bebo mais um gole de chá – maçã, cravo e canela- é o que me resta pra uma noite de gotas finas descompassadas.
O silêncio de agora, me tráz sons de flautas, de bumbo que é o meu próprio coração e o sangue correndo em meu corpo. Tudo é música. Até o cheiro é música agora. Esse cheiro de nada que o tempo às vezes deixa.
Mas, que contradição... Está caindo uma chuva fina lá fora e aqui dentro, ao invés de ter cheiro de chuva, não tem cheiro de nada do tempo. Acreditem... É a mais pura verdade. É o cheiro da morte do tempo. Não a morte propriamente dita. Mas o cheiro de tempo perdido por escolhas que não foram as minhas. Não por completo, se é que existe o completo dessas escolhas.
Agora deixo vir o que é de vir mesmo. Fico cá com a chuva e os sons do seu infinito que também é meu. Não há diferença, só igualdade. Hoje, talvez, nem saiba quem é... Mas você sabe que eu sei. Sei da parte que sou eu e da parte que é você. Somos uma grande parte de um futuro com cheiro de nada nesse exato momento – estou me confundindo. O que quis dizer com isso foi: - me procure em você, assim, se achará novamente. Ou foi o contrário? Talvez tenha sido ..

guns -


Derramei uma lágrima,
Porque estou sentindo sua falta
Ainda me sinto bem o suficiente para sorrir
Garota, eu penso em você todos os dias agora
Houve um tempo que eu não tinha certeza
Mas você acalmou minha mente
Não há duvida, você está em meu coração agora

Eu disse: mulher, pega leve,
Tudo vai se resolver bem por si mesmo
Tudo que precisamos é um pouco de paciência
Eu disse: doçura, vá com calma
E vamos ficar bem juntos
Tudo que precisamos é só de um pouco de paciência
(paciência)

Eu sentei aqui nas escadas
Pois eu quero ficar sozinho
Se eu não puder te ter agora,
Eu esperarei, querida
Às vezes, eu fico tão tenso,
Mas eu não posso acelerar o tempo
Mas você sabe, amor,
Há mais uma coisa para considerar

Eu disse: mulher, pega leve
As coisas vão ficar bem
Você e eu só temos que ter um pouco de paciência
Eu disse: doçura, não se apresse
Pois as luzes estão brilhando
Você e eu temos aquilo que é necessário
Para dar certo, não fingiremos
Nós não falharemos, nunca romperemos
Pois eu não suportaria

Precisa de um pouco de paciência, sim
Só um pouco de paciência, sim
Paciência, sim
Poderia ter paciência, sim
Tenha paciência, sim
Tudo que ganha é paciência
Só um pouco de paciência
É tudo que você precisa

Eu estive caminhando nas ruas à noite
Tentando ter certeza disso
É difícil ver com tantos por perto
Você sabe que eu não gosto de ficar preso na multidão
E as ruas não mudam, apenas os nomes, baby
Não tenho tempo para joguinhos
Porque preciso de você
Sim, sim, mas eu preciso de você
Uhh, eu preciso de você
Uhh, eu preciso de você
Toda hora

sábado, 17 de julho de 2010

saudade :(


Chorando o gelo que você me deu
Achando que você já me esqueceu
Não sei se foi você ou se fui eu, menina,

Eu tô ficando com uma sensação
Que eu fui a pista e você o avião
Você o trem e eu a estação, menina,

Eu lembro beijos, blues e poesia.
O sal na pele, você me lambia.
E eu dizia: "oh baby I love you!"

Eu lembro a cara que você fazia
Será que eu lembro que não existia
Você dizia:"oh baby I love you!"

Tô na Bahia e tô sentindo frio
Praia tá cheia e em mim tudo vazio
Quebrei a corda, eu tô por um fio, menina, menina

Eu te procuro até não poder mais
Na internet, bares, nos jornais.
Trombar você é o que eu quero mais, menina, menina


Eu lembro beijos, blues e poesia.
O sal na pele você me lambia
E eu dizia: "oh baby I love you!"

Eu lembro a cara que você fazia
Eu lembro dia e noite, noite e dia
Você dizia:"oh baby I love you!"


"sabe,eu tive que ser forte pra entender suas mentiras,
trazer pra minha vida coisas que eu não entendia
por mais que eu procurasse esquecer não conseguia
então eu fui ficando muito mais confusa ..."

quinta-feira, 15 de julho de 2010


''eu me pergunto quando é que você,será capaz de fazer acontecer;
aquilo tudo que passou ficou pra trás,
tantos projetos e desejos pessoais.
a minha vida ta de cabeça pra baixo,mas não fracasso pois um dia ainda me acho
vou te levar pra dar um rolê no céu,onde tudo é azul.''



cuidado com o que deseja ;




"Porque você podia ser minha
Mas você está um tanto fora da linha
Com sua conversa fiada de cadela
E sua língua de cocaína
Você não termina nada
Eu disse que você podia ser minha

Agora os feriados vem e depois vão
Não há nada novo hoje
Colecione outras memórias
Quando eu venho para casa tarde da noite
Não me pergunte onde eu estive
Apenas conte suas estrelas, estou em casa novamente"

Guns .

quarta-feira, 14 de julho de 2010


"diz que me odeia,e me amaldiçoa,
que vai morrer de raiva se me vir
com outra pessoa;
eu sei que ela me ama,e eu vivo só por isso
mas não exatamente um paraíso;
com ela eu não discuto,
é sempre sim senhora,e quando fica puta pega
as coisas e vai embora;
não há nada que eu diga
não há nada que eu peça
com essa vagabunda eu não
consigo ter um pingo de conversa."

Mantanza

e eu queria dar um nome pra sensação que você deixou.eu abri os olhos ao acordar,e como se minha casa,ou minha cama, estivesse pegando fogo e eu visse as chamas,eu vi em minha frente,perante aos meus olhos sua ausência forçada com cor de azure,não-não, algo mais escuro,um azul de siena,aliás acho que o buraco ficou cor preto Nankin.Não importa a cor da sua falta,o que importa é que senti a cama pegando fogo,um fogo preto nankin,meu coração acelerou,meus pés bateram forte contra o lençol azul,e eu senti a sensação de ter tomado uma vitamina K,e tendo uma bad trip,afastei a coberta dos meus peitos levantei rapidamente antes que o fogo preto nankin queimasse toda minha cara,toda,mas eu não sabia que tudo saía de dentro de mim.Me enpurrei pro chão e vomitei.o telefone não chamou.você se foi.Sobrou esse gosto amargo na boca.

sábado, 10 de julho de 2010

marisa monte não vá embora



E no meio de tanta gente
eu encontrei você
Entre tanta gente chata
sem nenhuma graça
Você veio
E eu que pensava
que não ia me apaixonar
Nunca mais
Na vida
Eu podia ficar feio
só perdido
Mas com você
eu fico mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora
dando errado para mim
Mas com você
Dá certo
Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca,
nunca mais
Por isso não vá,
não vá embora
Por isso não me deixe,
não me deixe mais
Eu podia estar sofrendo
caído por aí
mas com você
eu fico muito mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora
sem você
Mas eu não quero
Não quero ... ♥

domingo, 4 de julho de 2010

Raduan Nassar em “Um copo de cólera


“(…) já foi o tempo em que via a convivência como viável, só exigindo deste bem comum, piedosamente, o meu quinhão, já foi o tempo em que consentia num contrato, deixando muitas coisas de fora sem ceder contudo no que me era vital, já foi o tempo em que reconhecia a existência escandalosa de imaginados valores, coluna vertebral de toda ‘ordem’; mas não tive sequer o sopro necessário, e, negado o respiro, me foi imposto o sufoco; é esta consciência que me libera, é ela hoje que me empurra, são outras agora minhas preocupações, é hoje outro o meu universo de problemas; num mundo estapafúrdio – definitivamente fora de foco — cedo ou tarde tudo acaba se reduzindo a um ponto de vista, e você que vive paparicando as ciências humanas, nem suspeita que paparica uma piada: impossível ordenar o mundo dos valores, ninguém arruma a casa do capeta; me recuso pois a pensar naquilo em que não mais acredito, seja o amor, a amizade, a família, a igreja, a humanidade; me lixo com tudo isso! me apavora ainda a existência, mas não tenho medo de ficar sozinho, foi conscientemente que escolhi o exílio, me bastando hoje o cinismo dos grandes indiferentes (…)”


"quando você vê que você padece no que te satisfaz "

quinta-feira, 1 de julho de 2010


estou tentando traçar meu caminho
mas essa estrada não me leva a nada exato.
estou realmente tentando ser quem sou
mais as pessoas não encontram em mim
o que procuram.
eu não queria realmente ficar no meio termo
das coisas do mundo,
queria ter decisões concretas,
é complicado tentar abrir os olhos pra alguma coisa
e não fechar para outra,o olhar não fixa.
Tenho que aprender a conviver com o meio termo.