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domingo, 27 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011



Singing in Our Own voice
We can make that choice,
to be, to be free

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A Woman Left Lonely



A woman left lonely will soon grow tired of waiting,
She'll do crazy things, yeah, on lonely occasions.
A simple conversation for the new men now and again
Makes a touchy situation when a good face come into your head.
And when she gets lonely, she's thinking 'bout her man,
She knows he's taking her for granted, yeah yeah,
Honey, she doesn't understand, no no no no!
Well, the fevers of the night, they burn an unloved woman.
Yeah, those red-hot flames try to push old love aside.
A woman left lonely, she's the victim of her man, yes she is.
When he can't keep up his own way, good Lord,
She's got to do the best that she can,
yeah!
A woman left lonely, Lord, that lonely girl...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ao som de Nutshell ( alice in chains)




E novamente esse vento bate em meu rosto,
me mostrando que nada vai mudar.
Meus olhos lacrimejam pela poeira do dia.
E já tarde para tentar confiar outra vez,
me afogar,desandar outra vez,
é tão tarde. eu quero começar de novo.
Sem você.
com novos ares,sem poeira nos olhos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

À garrafa





Contigo adquito a astúcia
de conter e de conter-me.
Teu estreito gargalo
é uma lição de angústia.

Por translúcida pões
o dentro fora e o fora dentro
para que a forma se cumpra
e o espaço ressoe.

Até que, farta da constante
prisão da forma, saltes
da mão para o chão
e te estilhaces, suicida,

numa explosão
de diamantes.

José Paulo Paes

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


Uma noite longa
pra uma vida curta
mas já não me importa,
basta poder te ajudar

e são tantas marcas
que já fazem parte
do que eu sou agora
mas ainda sei me virar

eu to na lanterna dos afogados,eu to te esperando
vê se não vai demorar

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Caio fernando abreu


Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode praver, mas ela dispensa.

Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.

Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?

A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?

A moça… Ela muito amou, ama, amará e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.

As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?

E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

Dança dos dias



De tão forte eu segui assim...
Deixo o vento correr e dizer onde vou.
Eu perdi meus olhos, mas eu tento enxergar.
Me perco na multidão, deixo o dia acabar.

Sei que somos jovens
e que tudo vai passar.
E que somos amigos demais.
Sei que é tarde pra ligar
e que não vai se importar.
Sei que não tem nada a ver,
mas eu só quero evitar.

Tudo agora é tão quieto aqui.
Tento arrumar o quarto pra me distrair.
De cima dos prédios ouço o mundo gritar.
A cidade me engole e nada está no lugar.

Todos me perguntam.
Todos tentam me lembrar
que nós somos amigos demais.
Me convidam pra sair.
Sei que não vai se importar.
Sei que não tem nada a ver,
mas eu só quero evitar.

Ah, onde vou que não me lembre a ti?
Que não me faça sentir você.
Sei que é normal
e tanto tempo passou.
Bons amigos sempre deixam viver...
mas eu só quero evitar