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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Entrevista do pcc ( prática de componente corricular)



Para avaliar diversas opiniões,resolvemos entrevistar pessoas de idades diferentes com relação ao tema.
convidamos alexsander gomes,20,que cursa jornalismo na faculdade Alfa,para dar sua opinião à respeito do papel dos pais e do professor na formação do vocabulário infantil.
• Pra você,qual o papel dos pais na formação dos filhos em relação ao preconceito?

Alexsander - Acho que o papel vem de acordo com a criação que o pai teve, mais de qualquer forma, é ser bem claro e verdadeiro com o filho, trasmitindo a ele o que ele sente em relação as outras pessoas.


• Qual seria o papel dos pais também no vocábulo dos filhos?

alexsander - O vocabulario é algo muito importante, "você é o que você fala", hoje em dia é normal ver crianças falando palavrões fortes e extremos, acho que isso influência até no piscologico da criança, podendo afetar sua vida posteriormente. Os pais devem ser bem coerentes agindo com clareza o que é certo e o errado e não negando informações sobre os significados das palavras aos filhos.

• Qual o papel do professor na formação de preconceito e vocabulário?

alexsander - Professor deve ser bem claro e profissional no aprendizado das pessoas, deixando sua opnião pessoal de lado e ser claro em suas explicações. Ao falar sobre o preconceito deve ser detalhista, citando varios exemplos de preconteitos e passar a informação certa sobre os exemplos.
Em relação ao vocabulario, alem de direto deve tomar muito cuidado com o que está passando a outros, pois ali estará formando cidadãos e o que será exposto a eles influênciará seu carater


• Você herdou algum preconceito lingüístico de seus pais,e isso te afetou socialmente?

alexsander- Varios, a maioria relacionado a homosexualismo como; "quem usa brinco é viado", "esporte de homem é futebol","cabelo grande é coisa de bixa""tatuagem ou é coisa de marginal ou coisa de viado", entre varios. Isso me implicou até os 13 anos, mais atravez do convivio social com outras pessoas logo vi que se tratava de preconceito ou falta de informação.


entrevistamos também uma criança,Kamilla,8,que cursa o 4º ano do ensino fundamental para vermos a forma de ensino do vocabulário que herdou,e como o contato social pode modifica-la:

• Como seus pais definiram pra você uma criança de pele escura,ou com problemas mentais ? como você as define?

Kamilla - Meus pais nunca definiram nada sobre isso pra mim. Quando estou brincando defino como "neguim" e com problemas mentais as chamo de "especiais",
não que as outras crianças não sejam também especiais, mas essas com problemas mentais precisam de um cuidado especial.

• Você tem algum tipo de problema com crianças diferentes?

Kamilla - Não. Pois se eu fosse uma criança diferente não ia querer que ninguém tivesse problema comigo.

• Como você aprendeu o que é um homossexual,por meio de quais palavras?
Kamilla - Por meio das palavras gay e "baitola" que ví em uma novela (risos)



Como objeto de análise,entrevistamos Helena da silva,43,atualmente administradora,ex-professora do ensino fundamental,ex-jornalista,e mãe de dois filhos já adultos,perguntamos pra ela como se deu a formação de vocabulário em seus filhos,alunos,e a influência da mídia com relação ao vocabulário:

• Quando seus filhos começaram freqüentar a escola,observou modificações em seus vocabulários?

Helena - Sim.aprenderam palavras chulas,com colegas,palavras que não eram utilizadas no dia-a-dia da família.

• sobre seus filhos,quando notou algo de errado com relação à termos,ou quando se deparou com perguntas sobre significado de palavras,qual foi sua reação e atitude ?

helena - Explicava o que significava,mostrando no dicionário,mas já os proibi de utilizar alguns termos.

• Assume ter passado mesmo sem querer,algum preconceito lingüístico à seus filhos? cite-os.
Helena -Sim.Assumo que sempre usei o termo "viado",e também "maloqueiro" para quem tem piercings,tatuagem,ou estilo diferenciado

• Qual a influência mídia com os vocabulários utilizados?
Helena- Tem certos chavões que são tão repitidos na mídia que você assimila no dia-a-dia mesmo sem querer,ou até sem saber o real significado.

• Quais métodos utilizava para explicar aos seus alunos,quando lhe perguntavam sobre palavras de vocabulário preconceituoso? Aonde aprenderam as palavras?
Helena - Aprendem na sociedade em geral,com os pais,na escola,e na família.Eu por muitas vezes tentei desfazer alguns termos,mas confesso que já dei risada,e causei riso neles,fortificando mais o termo.

• Utiliza termos preconceituosos sem notar? explique o por que.
Helena - Sim.em decorrência da influência de meus pais,ou mesmo da mídia,e já relaciono a imagem à palavra.
• O que acha que deve melhorar na escola,universidade,mídia e na educação dos pais com relação ao tema?
primeiramente é uma questão cultural,se reflete do preconceito dentro de todos nós,ou seja a linguagem só tem o papel de expressar o preconceito existente na raiz da sociedade.Acredito no respeito entre os seres,e penso que há muito o que melhorar,porém existe muita dificuldade sobre esse assunto,a nossa origem,o machismo,e várias outras coisas ainda pegam muito na cabeça de cada um.O professor tem o papel de ensinar a todos como conviver com essa diferença e os pais devem educar e ensinar palavras e termos que realmente são bons de se usar em qualquer lugar,para não prejudicar o próprio filho mais tarde.

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