domingo, 18 de outubro de 2009
terra de gigantes|engenheiros do hawaii| (traduz meu sentimento em relação ao sabado e domingo vazio)
Hey mãe, eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo que eu queria ter
Mas, hey mãe, alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer
Hey mãe, tem uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais, não querem nem saber
Que agora, lá fora, o mundo todo é uma ilha
A milhas e milhas de qualquer lugar
Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
Hey mãe, eu já não esquento a cabeça
Durante muito tempo isso era só o que eu podia fazer
Mas, hey mãe, por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente não consegue entender
Por isso mãe, só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto antes de anoitecer
Pois agora lá fora todo mundo é uma ilha
A milhas e milhas e milhas e milhas e milhas...
Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
Mega...ultra...hiper...
micro...baixas...calorias
Kilowatts...gigabytes
Traço de audiência...tração nas 4 rodas
E eu? O que faço com este números?
Eu? O que faço com estes números?
E nessa terra de gigantes,
Eu sei, já ouvimos tudo isso antes
A juventude é uma banda
numa propaganda de refrigerantes.
Hey mãe! Hey mãe!
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
tempo de temporais temporários.
agora chove,
chove pouco aqui dentro
parece nem chuva,
somente vento.
chuva fraca,
nem atormenta
nem molha
nem dá pra acordar
me lembro do antes
devastante foi a tempestade
aqui,sem querer derrubou
e levou,tudo que é certo
pra longe de mim
mas guie meus passos,
agora sou só calmaria
nem parece que a melancolia
é que ruma meus dias pra frente
pareço ser nem fria,nem quente
Mantendo-me morna,não mata
ou engorda,só sabe quem é,
aquele ser mais fechado
sombrio alado,
medroso um bocado,
pra ser quem só é.
Suícidio;
sábado, 10 de outubro de 2009
e eu que não quiz olhar pra janela,e ver a bela,prata do luar...
eu não vou fazer queixumes
não quero descrever o brilho prata do luar,
tampouco esquecer
tampouco lembrar
qual!noite perdida
aborreci-me com poucas razões
esperei tanto tempo passar
e lhe fiz más expressões
ora!mas a gente é assim mesmo
quebra sentidos,
encaixa o corpo e dorme ali
amontoado,largado,cansado do fim.
ora!mas a vida é assim mesmo
quebra sentimentos,
taxa monstros que moram aqui
cravado,montados,grudados a mim.
ouvinte.
sobre qual parte
quer saber?
quer saber sobre
as flores,o cinzeiro,
o copo sujo?
sobre que parte quer
ouvir?,sobre o enlace
desejo mútuo?
sobre o que quer opinar
sobre a falta,a distância,
sobre a esperança,confiança
sobre o que quer argumentar?
quer ouvir os meus soluços?
sobre a saudade,sobre a forte
vontade,sobre todo o carinho,
da petala ao espinho,
sobre o que quer falar?
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
do que valeram tantas noites pensativas
tantos golpes e feridas,tantos dias de sermão?
o que foram,tantas promessas
costumes éticas,regras finas,firmes de exaustidão?
Se bem agora,que é o que vale
que é o que importa
você fecha a porta,
e eu lhe peço: -Se cale.
Sou toda torta,mas olhe assim,
mesmo desajustada,
sei que ainda há estrada
e sei que ainda quer o meu caminho.
tantos golpes e feridas,tantos dias de sermão?
o que foram,tantas promessas
costumes éticas,regras finas,firmes de exaustidão?
Se bem agora,que é o que vale
que é o que importa
você fecha a porta,
e eu lhe peço: -Se cale.
Sou toda torta,mas olhe assim,
mesmo desajustada,
sei que ainda há estrada
e sei que ainda quer o meu caminho.
seja
guia-me na noite
me ame mesmo assim
toda farta da vida
cheia de cafeína e erros.
esteja lá,quando eu quiser
chorar,mesmo que sejam lágrimas
clichês,sem fundos,
mesmo que seja o choro por
pura tristeza,cansaço da vida
seja aquele,que um dia
vai me dizer,tudo aquilo
que passamos,e após
um sorriso,vai me beijar
e estará tudo bem.
por que não basta amar
é preciso segurar,
é preciso todo dia
guardar um pouco mais
de amor,não só dizer.
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